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Amor e Anarquia é uma série sueca produzida pela FLX e apresentada pela Netflix, lançou em 4 de novembro e eu assisti na semana passada, nela seguimos as aventuras de Sofie e Max, Sofie iniciou um novo emprego na editora onde Max é estagiário de TI, eles começam com o pé esquerdo, Sofie da uma de chata no inicio, mas depois que Max a pega fazendo algo um tanto inconveniente no escritório depois do horário de trabalho eles começam um jogo divertido e perigoso de desafios.

Sofie é uma mulher casada, com dois filhos, uma garota e um menino, seu pai é tem problemas psicológicos e isso é uma das coisas que acabam influenciando negativamente seu casamento, ela está no limite e acaba encontrando em Max e no jogo uma válvula de escape.

Eu não tenho certeza se gostei muito dessa série, é divertida e dramática, mas tem pontos altamente significativos que deveriam ser abordados de forma mais aprofundada, como a doença do pai de Sofie, ele é apresentado apenas como um cara excêntrico na maior parte do tempo, o relacionamento dele com a neta, a questão do marido abusivo está um tanto quanto implícito.

A personagem Sofie finge ser uma mulher forte, corajosa e extrovertida, você vê que é uma mascara, internamente ela parece estar quebrada, ser a garotinha que precisa de um casamento de merda para se sentir menos maluca, ou algo assim.

Max tem seus próprios traumas e quando Sofie aparece dando inicio a um jogo de desafios, o jovem acaba se deixando envolver em sentimentos confusos, ele é uma gracinha, um pouco influenciável demais, talvez até chegando a ser ingenuo, isso dá um certo charme ao personagem e suas trapalhadas acabam não sendo tão grave aos olhos dessa expectadora ao menos.