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Mostrando postagens de abril, 2016

{CRÔNICA}

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Deixar para trás... Inclino a cabeça, inspiro profundamente, deixando o cheiro de água salgada invadir meu olfato, fecho os olhos e suspiro. Abro os olhos e encaro a imensidão a minha frente, a água azul escura se fundindo ao azul claro do céu lá no horizonte. Eu me sinto pequena, quase inexistente, diante da infinitude do mar. Vejo as ondas batendo na rocha, sinto o vento a bagunçar meus cabelos. Outro suspiro me escapa. Já sinto falta. Daquilo que vou deixar para trás ao voltar para a realidade.

{CRÔNICA}

Sair de nós... Vejo o trabalhador na rua voltando para casa, ele luta e luta, para conquistar as coisas na vida. Ele quer estudar, quer um carro, quer viajar, formar uma família com a mulher que ama, mas quem disse que ele consegue. Esta tudo muito difícil, e ninguém vê isso! Estamos todos tão presos em nosso mundo pessoal, que não temos coragem de olhar para o lado, para o vizinho, para o amigo, não temos um minuto para somente ouvir um desabafo do outro, dar um conselho, um abraço, um consolo. Passamos tanto tempo tentando ser adultos, superar nossos problemas, querer nossa independência. F icamos tão presos em nosso individualismo, e esquecemos o próximo. Precisamos das pessoas, necessitamos desse contato, desse desprender-se de nós, de nossos problemas, de nossas vidas, buscar conhecer e compreender a vida das pessoas que nos cerca, buscar ajudar, mesmo que seja só com uma palavra amiga. Afinal, ninguém é uma ilha.

{CRÔNICA}

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Ah...  O amor, esse sentimento tão complexo e tão simples, tão grande e tão pequeno, tão cheio de altos e baixos. Ontem fui na biblioteca para devolver o livro que terminei de ler e pegar outro, meio assim sem ser premeditado, acabei pegando um pequeno livro, de poemas que falam sobre amor e saudade. Esse pequeno livro, que traz pequenos poemas , retrata esses sentimentos tão profundos, d e uma maneira original e até c ô mica, mexeu  realmente comigo. O li em uma hora, no ponto de ônibus e durante o trajeto para casa,  no fim não sabia se chorava ou ria das verdades contidas nas palavras e rimas. Depois fiquei olhando a vida passar pela janela do busão,  pensando em minhas desilusões amorosas,  e em tudo que aprendi com elas. Assim como a poesia, o amor deve ser sentido e não analisado. Para aqueles que como eu são apaixonados pelo amor, super recomendo ler esse livro tão bonito. Obs: O nome do autor é Lucas Cândido Brandão, e ele tem um blog cham