{RESENHA}
Depois
de quase um semestre tentando terminar de ler, hoje consegui, finalizando as últimas
50 páginas dessa instigante obra.
Demorei todo esse tempo para
ler não por falta de entusiasmou, ou por não gostar da obra.
Um pouco dessa demora foi devido á
correria do dia-a-dia e outro fator determinante, é que esse é o tipo de livro
que você não pode ler rapidamente, foi preciso um processo para a absorção de
todos as concepções embutidas nas palavras do autor.
Mark Manson é um autor incrível, bruto e
chocante sim, ele utiliza de muito palavão também, mas ele é muito perspicaz e
suas ideias são incríveis.
Ele utiliza de verdades obvias e banais,
para abstrair o leitor e leva-lo a analisar suas ações partindo de outra
perspectiva.
Senti durante a leitura desse livro como
se eu estivesse em uma conversa profunda com um bom amigo, aquele tipo de amigo,
que te dá um tapa na cara atrás do outro até você perceber que está fazendo
merda.
Algumas vezes durante a leitura eu fiquei
chocada com a forma como as palavras dele pareciam diretamente direcionadas
para mim.
A sutil arte de ligar o f*da-se, fala
sobre crescimento pessoal, escolhas, valores, relacionamentos, vida e morte, de
uma forma original e real.
“É
muito mais útil se presumir ignorante e limitado. Isso vai libertá-lo de
crenças supersticiosas ou equivocadas e colocá-lo num estado constante de
aprendizagem e crescimento.” p. 68
“Nem
sempre dá para controlar o que acontece conosco, mas sempre
podemos definir nossa interpretação dos
acontecimentos e nossa reação a eles.” p. 76
“Nossa
mente está sempre em atividade, gerando mais e mais associações para nos ajudar
a entender e controlar o ambiente que nos cerca. Tudo que vivemos, seja interna
ou externamente, gera novas associações e conexões mentais.” p. 96
“Enfrentar
a realidade da nossa mortalidade é importante porque elimina todos os valores
ruins, frágeis e superficiais da vida. Enquanto a maioria das pessoas passa os
dias buscando um pouco mais de dinheiro, ou um pouco mais de fama e atenção ou
um pouco mais de certeza de que está certa ou é amada, a morte nos confronta
com uma questão muito mais dolorosa e importante: qual é o seu legado?” p. 155
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