{CRÔNICA}

Benefícios didáticos do jogo de xadrez

É amor ou um jogo de xadrez?

Um belo dia, depois de pensar bastante na porcaria da minha vida amorosa, chego em um colega de trabalho e desabafo, querendo uma opinião sincera masculina.
Ele vira seu olhar para meu rosto, e atira o jargão mais antigo do universo: "No amor e na guerra vale tudo."
E eu fico pensando, que porcaria é essa, não... não vale tudo no amor e muito menos na guerra.
Não vale se magoar ou magoar os outros, mesmo sendo quase impossível quando estamos falando de uma paixão platônica como no meu caso.
Aí ele vai um pouco mais fundo em sua filosofia, e me diz que o amor é como um jogo de xadrez... Como assim?
Complicado como um jogo de xadrez, com certeza...
Ele me explica que o rapaz (ou moça) é a Rainha, e o objetivo é dar xeque mate... Ok, até aí consegui associar, o objetivo era conquistar o cara. Mas como?  
Usando os piões, que ele diz ser meu celular, ou outra ferramenta tecnológica para dar o primeiro passo, me aproximar aos poucos da Rainha... LoL
Aí vem o segundo passo, que é mover a torre, que seria os lugares onde nos vemos frequentemente, utilizar esses encontros para aprofundar nosso relacionamento.
E não para nisso não, ainda temos que mexer no cavalo, que seriam as pessoas próximas a Rainha, se infiltrar e me tornar parte do grupo de colegas dele.
Segundo ele só assim eu conseguiria conquistar a pessoa.

CARAMBA...

Jamais imaginaria que uma mente masculina conseguiria criar uma estratégia tão perto do real para a conquista...
Eu não sei se choro ou se rio de uma filosofia tão profunda...


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